O Bentley R Type é a segunda série de automóveis Bentley do pós-guerra, substituindo o Mark VI. Essencialmente uma versão maior do Mk VI, o tipo R é considerado por alguns como um tapa-buraco antes da introdução dos carros da série S em 1955. Além das grades do radiador e da carburação, havia pouca diferença entre o Bentley R Type padrão e o Rolls-Royce Silver Dawn. O Tipo R foi a marca mais popular. Cerca de 2.500 unidades foram fabricadas durante sua execução, em comparação com os 760 do Silver Dawn. Durante o desenvolvimento foi referido como o Bentley Mark VII. As placas de chassis para estes carros descrevem-nos como Bentley 7. O nome R Type que agora é normalmente aplicado deriva da série de chassis RT. A frente do modelo sedan era idêntica ao Mark VI, mas o porta-malas quase dobrou de capacidade. A cilindrada do motor era de aproximadamente 4,5 litros, conforme instalado nas versões posteriores do Mark VI. Um afogador automático foi instalado no carburador do tipo R. A fixação das molas traseiras ao chassi foi alterada em detalhes entre o Mark VI e o R Type. Para os compradores que procuram um carro mais distinto, um número pequeno tinha carrocerias personalizadas disponíveis a partir do número cada vez menor de construtores automobilísticos no Reino Unido. Estes variaram das grandes linhas fluidas ao conceito conservador quase pré-guerra ou para as conversões de Harold Radford, que incluíam uma tampa traseira estilo garra e bancos traseiros reclináveis. Todos os modelos R Type eram equipados com um motor de seis cilindros em linha com bloco de ferro/cabeça de alumínio alimentado por carburadores duplos SU Tipo H6. Uma transmissão manual de quatro velocidades era padrão, mas, havia uma opção automática de quatro velocidades que acabou tornando-se padrão em carros posteriores. Em 2017 foi vendido o último carro da Bentley com transmissão manual. A suspensão era independente na dianteira usando molas helicoidais com molas semi-elípticas na traseira. Os freios usavam tambores de 12,25 polegadas (311 mm) em toda a volta e eram operados hidraulicamente na frente e mecanicamente na traseira por meio de um servo acionado por caixa de câmbio. Um sedã de quatro portas com transmissão automática testado pela revista britânica The Motor em 1953 tinha uma velocidade máxima de 163,7 km/h e podia acelerar de 0 a 60 mph (97 km/h) em 13,25 segundos. Um consumo de combustível de 15,5 milhas por galão imperial (18,2 L/100 km; 12,9 mpg).
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