CubicFun - Château de Chenonceau - Puzzle 3D

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O Château de Chenonceau (Castelo de Chenonceau em tradução livre), também conhecido como Château des Sept Dames (Castelo das Sete Damas em tradução livre) é um palácio localizado na comuna de Chenonceaux, na região central do Vale do Loire, a sul de Chambord na França. A verdade é que o castelo particular mais visitado da França provoca, há exatos 500 anos, a admiração das pessoas, desde o rei François I da França, um dos primeiros convidados, até os visitantes que hoje chegam vindos das mais variadas partes do mundo. Exemplo máximo da arquitetura do Renascimento francês, o atual château está localizado onde havia uma espécie de fortaleza medieval com um moinho. A construção pertencia à família Marques, proprietária do local desde 1234. Porém, no século XV, em plena guerra dos Cem Anos entre a França e a Inglaterra, Jean Marques abriga uma guarnição inglesa. A traição provoca a ira do rei Charles VI de Valois, que ordena a demolição das construções defensivas, mas deixa o moinho e as terras com os proprietários. Porém, em dificuldades financeiras, Pierre Marques vende a propriedade, que é comprada por 12 400 livres, em 1513, por Thomas Bohier. Consultor financeiro do rei François I, Bohier viajava constantemente pela Itália (nesta época, o rei francês detinha a posse do Ducado de Milão) e era fascinado pelo Renascimento, que estava crescendo a todo o vapor. Por isso, ele decide de demolir o antigo moinho em Chenonceau e construir uma residência que testemunhasse todo o esplendor da época em que vivia. Só a antiga torre da construção medieval é poupada e nós podemos vê-la até hoje ao visitar o castelo. Porém, como Bohier era muito ocupado, ele confia a supervisão da construção do novo castelo à sua esposa, Katherine Briçonnet. Ela se revela uma mulher de um grande bom-gosto e senso prático. No lugar do antigo moinho, se ergue um castelo majestoso, formado por um edifício retangular, cercado de torres. O enorme custo dos trabalhos, ou uma visão profética dos Bohiers, talvez seja a razão da frase que acompanha as iniciais TBK, no castelo (Thomas e Katherine), “S’il vient à point, me souviendra” (Se chegar em tempo, a mim remeterá em tradução livre). E de fato, os Bohiers, principalmente Katherine, são lembrados até hoje quando se fala em Chenonceau. No entanto, o casal vai pouco desfrutar de seu castelo. A construção termina em 1521, mas Thomas morre em 1524, em plena Itália, e Katherine, em 1526. O castelo, então, é herdado por Antoine Bohier. Porém, pouco tempo depois, em 1533, a família Bohier é acusada de desvio de fundos do reino e tem seu castelo confiscado por François I. Algumas fontes da época atribuem esse confisco ao desejo do rei francês em possuir Chenonceau, que ele já havia visitado antes. O castelo torna-se, principalmente, palco das caçadas de François. O rei passa temporadas ali, acompanhado de um número restrito de pessoas, como sua esposa Eléonore de Habsburgo, seu filho Henry, sua nora Caterina de Medici e as favoritas, como Anne de Pisseleu (favorita do soberano) e Diane de Poitiers (amante de Henry). Aliás, Henry era tão apaixonado por Diane, 19 anos mais velha, que passou a se vestir com as cores da viuvez da amada, o branco e o preto. Em 1547, quando sobe ao trono com o título de Henry II, ele não hesita em dar Chenonceau para a amante, além de uma parte dos rendimentos que recebia através de um imposto sobre os sinos da França. Com esse dinheiro, a partir de 1551, Diane começa a fazer melhorias no castelo. Ela cria um jardim e um pomar, contendo legumes e frutas considerados exóticos na época, como, por exemplo, alcachofra e melão. Também constrói uma ponte sobre o rio Cher, com seis arcos, realizada a partir dos desenhos do arquiteto Philibert Delorme. O pessoal na época dizia que, para manter a beleza, Diane banhava-se todas as manhãs, ao nascer do sol, nas águas frias do Cher, depois ia andar a cavalo e dormia até o começo da tarde. O fato é que ela despertava a ira de Caterina de Medici, que não demorou muito a se vingar. E essa vingança seria naquilo que a rival mais amava, que era Chenonceau. Em 1559, Henry II é ferido em um torneio e morre. A rainha, agora regente, retoma o castelo de Diane, dando-lhe em troca o château de Chaumont-sur-Loire. No entanto, a ex-favorita do rei se retira para o castelo de Anet, onde morre algum tempo depois. De posse de Chenonceau, Caterina trata de fazer algumas modificações. Ela constrói um novo jardim, perto do de Diane, além de estábulos e construções para armazenar alimentos e material. Mas a mudança mais significativa da rainha no castelo é a galeria em dois níveis que constrói em cima da ponte que atravessa o Cher. Realizada pelo arquiteto Androuet du Cerceau e inspirada em uma ideia de Philibert Delorme, a nova construção lembra a ponte Vecchio de Florença, a terra natal de Caterina. É a época do luxo em Chenonceau, após transformar o andar superior em salão de baile, a rainha organiza festas memoráveis em honra de seus três filhos, François II, Charles IX e Henry III, que se sucedem no trono francês. Dizem que em uma delas, em 1577, Caterina ordenou a simulação de uma batalha naval nas águas do Cher. Nestas ocasiões, todo um aparato, inspirado na Antiguidade, como colunas, estátuas, fontes e arcos do triunfo era construído. Ao morrer, em 1589, Caterina lega Chenonceau à sua nora, Louise de Lorraine, esposa de Henry III. Mas, alguns meses depois, o rei é assassinado e a jovem viúva decide passar o resto dos seus dias no castelo. É o começo de uma época totalmente diferente. Em luto constante, Louise se veste só de branco, o que lhe dá o apelido de “Dame Blanche” (Dama Branca em tradução livre. Na corte, a cor branca significava luto). Além disso, chama ao castelo as monjas ursulinas, para que lhe ajudassem a rezar. Os móveis do château são cobertos de tecidos negros. A nova proprietária vive ali durante 11 anos, até morrer, em 1601. Então, Chenonceau passa como herança para Françoise de Mercoeur, sobrinha de Louise e mulher de Caesar de Vendôme, filho legítimo do rei Henry IV e de sua favorita Gabrielle d’Estrées. A partir desse momento, os reis, pouco a pouco, param de ir ao castelo. O último a passar temporadas ali é Louis XIV, em 1650, quando tinha 12 anos. O estado de abandono do castelo só é interrompido com a chegada dos monges capuchinhos. Nesta época, uma ponte levadiça separava os monges do mundo exterior. O Château de Chenonceau permanece de posse dos descendentes de Vendôme. Até que, em 1733, o duque de Bourbon vende Chenonceau a Claude Dupin, uma espécie de arrecadador de impostos. É o renascimento do castelo. A esposa do novo proprietário, Madame Dupin (Louise Marie Madeleine Fontaine Dupin) é uma mulher extremamente culta, amante de ciências, das artes, da literatura e do teatro. Ela passa a organizar em Chenonceau reuniões de artistas, filósofos e vários tipos de intelectuais. O castelo é frequentado pelos nomes mais célebres da época, como François Voltaire, Charles Montesquieu e Jean-Jacques Rosseau, este último, além de amigo, era secretário de Madame Dupin e educador do filho do casal. A nova dona reforma o castelo, chegando a construir, inclusive, um teatro e um laboratório de física. Ela passa toda a sua vida em Chenonceau e é amada pelos moradores da região. Talvez por isso, o château tenha sido poupado da destruição durante a Revolução Francesa. Seu túmulo está localizado no parque, perto do castelo. Segue um novo período de abandono em Chenonceau, que vai até 1864, quando ele é comprado por Marguerite Pelouze. Decidida a devolver ao castelo a aparência que tinha antes de Caterina de Medici, ela ordena uma grande restauração. Porém, as galerias da rainha são mantidas. É uma nova época de florescimento para o castelo: em 1879, a orquestra que Madame Pelouze mantinha no local recebe um jovem pianista, Claude Debussy. Em 1886, outro grande evento acontece, uma festa inspirada em Veneza, com gôndolas e tudo, para o presidente francês Jules Grévy, que diziam ser amante da proprietária. Mas, a família Pelouze não desfruta muito do castelo: em 1888, por causa de dívidas, Chenonceau é confiscado. No começo do século XX, é a vez de Henri Menier, um rico industrial do chocolate, comprar o château. Alguns anos depois, em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial, Gaston Menier, o novo herdeiro, faz do lugar um hospital militar. Nessa época, 2254 soldados feridos foram tratados ali. Chenonceau teria, ainda, na guerra seguinte, um papel muito importante, o Cher era a linha de demarcação entre a França ocupada pelos nazistas (norte) e a zona livre (sul). O castelo foi a única ponte não destruída na região e foi muito usado pela Resistência (que lutava contra os nazistas). Restaurado mais uma vez, em 1951, por iniciativa de Huber Menier, é aberto ao público. Ao lado da Grande Avenida de árvores planas, enfrentando as cariátides, um labirinto com dois mil teixos tem sido plantado, invocando o espírito da época de Caterina de Medici, de acordo com um plano italiano datado de 1720. Em tempo, as sete damas de Chenonceau são Katherine Briçonnet, Diane de Poitiers, Caterina de Medici, Louise de Lorraine, Françoise de Mercoeur, Madame Louise Dupin e Marguerite Pelouze.

Quebra-Cabeça em 3D composto de peças destacáveis para encaixe. Não requer cola ou ferramentas para sua montagem.

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