Schreiber-Bogen - Schloβ Hohenzollern - 1/125
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O Castelo de Hohenzollern (Schloβ Hohenzollern em alemão) é um palácio fortificado alemão, situado a cerca de 50km de Stuttgart, entre as cidades de Hechingen e Bisingen, no coração dos Alpes Suábios, na Baden-Württemberg central. Era a residência oficial dos Condes Suábios desde meados do século XI. Durante a Idade Média, a família dos Hohenzollern chegou ao poder e governou o Reino da Prússia, Brandemburgo e o Império Alemão até o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918. O castelo está localizado no Volksmund (Monte do Povo em tradução livre) que é um cume isolado no monte Hohenzollern, a 855m de altitude. O primeiro castelo foi construído provavelmente na primeira metade do século XI, sendo mencionado a primeira vez em 1267. Desta construção existem apenas registros escritos, uma vez que foi conquistada e completamente destruída em 15 de maio de 1423. Após a destruíçao do primeiro castelo, Siegmund de Brandenburg-Bayreuth proibiu qualquer construção na área. Entanto, alguns anos depois essa proibição foi anulada por seu sucessor, Friedrich III, permitindo que se iniciasse a construção de um segundo castelo, por ordem de Jos Niklas de Zollern. Esse castelo, concluído em 1461, serviu de refugio à família Hohenzollern durante a guerra dos trinta anos. Conquistada em 1634 pelos Württembergueses, o castelo se manteve na posse dos Habsburgo, sendo invadido pelos franceses na Guerra de Sucessão Austríaca, entre 1744 e 1745. Depois da retirada austríaca em 1798, o castelo entrou em colapso, ficando totalmente em ruínas. A única parte significativa que sobreviveu foi a Sankt Michaelskapelle (Capela de São Miguel). Em 1819, surgiu a ideia da construção de um terceiro castelo, quando o príncipe herdeiro Friedrich Wilhelm IV, regressando de uma viagem à Itália, quis saber mais sobre as raízes de sua Casa Real e subiu a montanha. O atual castelo de Hohenzollern é uma obra do renomado arquiteto berlinense Friedrich August Stüler, aluno do famoso arquiteto prussiano Karl Friedrich Schinckel, e é visto como típico representante do neogótico dos países germânicos. O impressionante sistema de rampas foi desenhado pelo engenheiro oficial Moritz Karl Ernst Von Prittwitz, que era o líder na construção de fortalezas no Reino da Prússia. As esculturas são obras de Gustav Willgohs. No dia 3 de outubro de 1867, o castelo foi inaugurado por Wilhelm I, rei da Prússia. Em 3 de setembro de 1978, o cstelo foi danificado por um terremoto e suas obras de restauração duraram até os anos 90. Depois de sua reconstrução, o castelo nunca foi habitado por longos períodos e teve funções apenas representativas. Apenas o útlimo herdeiro real, Príncipe Wilhelm da Prússia, viveu alguns meses ali após fugir de Potsdam no final de 1945. Tanto ele, quanto sua esposa, a Princesa Cecilia von Mecklemburg-Schwerin, estão sepultados no terreno do Castelo de Hohenzollern. A partir de 1952, o castelo passou a contar com objetos de arte e recordações da história do Reino da Prússia e do antigo Museu Hohenzollern do Schloβ Monbijou: A Coroa Real da Prússia, juntamente com o uniforme de Frederico o Grande, encontram-se entre as peças mais importantes da coleção. Entre 1952 e 1991, os túmulos dos reis Friedrich Wilhelm e Friedrich II (dito o Grande) estiveram no castelo. Depois da Reunificação da Alemanha, em 1991, foram trasladados de volta para Potsdam. O Schloβ Hohenzollern ainda é uma propriedade privada. Dois terços pertencem aos descendentes da linhagem brandemburgo-prussiana da Casa de Hohenzollern e um terço pertence a linhagem suábio-católica. Desde 1954, durante as férias de verão, o castelo recebe crianças necessitadas berlinenses da Stiftung Prinzessin Kira von Preuβen (Fundação Princesa Kira da Prússia). Atualmente o castelo recebe mais de 300 mil visitantes por ano e é considerado um monumento significativo, devido à excelente conservação de sua decoração neogótica.
Modelo de montagem cartonado estilo fascículos em Paper Craft para recortar, dobrar e colar, impressos na Alemanha pela empresa Schreiber-Bogen.
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